O VERDADEIRO ROCK, O QUE VALE É A INTENÇÃO

 POR ANDRESSA AMARAL - Ministério de Música Canal da Graça

Encontrei, em um site da Associação Cultural de Monfort, um estudo sobre a música e resolvi apresentar a você alguns fatos importantes.
A música transmite idéias por três modos: pelos seus símbolos sonoros, pelos estados de espírito que suscita, os quais gerarão idéias e pelas letras colocadas nas canções para exprimir mais objetiva e claramente o que os sons simbolizam. "A música é também a arte mais baixa, no sentido em que ela atinge mesmo os que não têm cultura (os selvagens), mesmo os que ainda não têm o uso da razão (como os bebês que são acalmados com canções de ninar), mesmo os que perderam o uso da razão (consta que os loucos se acalmam ao ouvir música clássica).

Até mesmo os animais são influenciados pela música. Ela é a única arte que pode atingi-los, porque o ritmo e os sons melodiosos (proporcionados) repercutem favoravelmente no sistema nervoso deles".

Algumas experiências estavam provando esse efeito da música sobre os seres vivos como uma experiência com vacas em estábulos, que quando se tocava Vivaldi elas davam mais leite e quando se tocava Rock, "escondiam o leite". Outra experiência descrita nesse estudo relatava que o Rock deixava furiosos os tubarões que viviam em grandes aquários e que a música clássica os acalmava. O mesmo teria sido verificado com os loucos. Outro relato foi de um sacerdote que contou que ao tocarem Rock para selvagens africanos, eles perguntaram o porque de estarem chamando os maus espíritos.
Dá até para assustar e pensar duas vezes antes de tocarmos e cantarmos novamente, não é mesmo?

Para confirmar que a música transmite idéias, um especialista bem conhecido, o maestro Koelreutter, que em comentário feito sobre a "Chacone" de Bach, na Rádio Cultura FM de São Paulo, em agosto de 1993, declarou: "A música transmite manifestações espirituais. A música é uma linguagem e, como linguagem, ela é um meio de transmissão. Ela transmite alguma coisa: uma mensagem, uma informação, e assim por diante. Eu diria, então, que a música é uma linguagem que, entre outras coisas, é capaz de transmitir manifestações espirituais". Toda arte utiliza símbolos para exprimir idéias. A música é uma arte e exprime idéias através de símbolos sonoros.

"Quando alguém afirma que aprecia uma canção, mas que não dá importância para a letra, até mesmo porque não a entende, a pessoa não fica eximida dos efeitos das idéias expressas pela letra da canção, porque a melodia diz vagamente o que a letra expressa. Do mesmo modo, quem toma um veneno, embora não conheça ou não entenda a sua fórmula, morre do mesmo jeito. Morre sem ter compreendido, mas morre. Quem recusa conhecer os efeitos danosos que a droga produz no cérebro, e a toma, sofre do mesmo modo os efeitos danosos da droga ingerida".

Uma música diabólica tornará o ouvinte que a escuta com prazer, satânico. Ainda que ele não entenda que a letra mande adorar o diabo, ele blasfemará contra Deus, na primeira oportunidade que lhe ocorrer. Diante disso, precisamos começar a prestar atenção em músicas em outros idiomas. Não é porque o ritmo é gostoso para dançar, que vamos sair pulando, aplaudindo e repetindo a letra que nem sabemos o que estão dizendo.

E, pasme, os próprios músicos a serviço de Satanás não fazem questão alguma de se esconder, estão divulgando e dizendo publicamente, em âmbito internacional, que podem nos fazer de "gatos e sapatos" através da música. Prova disso são alguns roqueiros como Mick Jagger, líder dos Rolling Stones, que declarou: "Nós trabalhamos sempre para dirigir o pensamento e a vontade das pessoas, e a maior parte dos outros grupos faz outro tanto". (Apud Pe Jean Paul Regimbal e outros - Le Rock'n Roll viol de conscience par les messages subliminaux - Editions St. Raphael Sherbrooke, Quebec 1983, pág. 18), também os Beatles, que disseram: "Nossa música é capaz de causar uma instabilidade emocional, um comportamento patológico, até mesmo a revolta e a revolução", ou até mesmo Jimmy Hendrix, famoso roqueiro que morreu por efeito das drogas, asseverou que a música Rock tem um efeito ainda mais profundo: "É possível hipnotizar as pessoas através da música, e quando se atinge as pessoas no ponto mais fraco, podemos pregar ao seu subconsciente tudo o que queremos dizer..." (Apud Luc Adrian - Hard Rock, la danza del diablo - Revista Jesus Cristus - Nº 26 março/abril 1993, pág. 8).

As letras encontradas em músicas de rock são as mais abomináveis possíveis. Pregam o sexo deliberado, o uso de drogas e práticas demoníacas em mensagens ocultas. Algumas bandas de rock nem se preocupam em esconder isso e prova são seus próprios nomes: KISS (Knights in Satan Service - Cavaleiros a Serviço de Satanás), WASP ( We Are Satan´s Peolple - Nós Somos o Povo de Satanás), AC/DC (Anti-Cristo Morte para Cristo), VENON (Veneno da Serpente), alguns até próximos de nós, como Sepultura, Ratos de Porão, Mamonas Assassinas, entre outros que conhecemos.

Uma outra preocupação que temos que ter é com o ritmo. Nós, seres humanos, temos um limiar auditivo que não pode ser ultrapassado da intensidade de 120 decibéis, pois será prejudicial à nossa saúde. Se esse limiar for ultrapassado, pode ocorrer morte de células nervosas do cérebro, responsáveis por nossa audição e infelizmente são células que não se reproduzem. Em shows de Rock mundano, já foi provado que a intensidade é maior que isso. E falando em saúde, encontrei alguns tópicos curiosos e é claro, faço questão que você tome conhecimento:

- "Mons. Williamson: "A título de exemplo de análise médica do processo pelo qual o ritmo pode "quebrar" o corpo, os médicos observam que o sistema nervoso autônomo do corpo humano é banhado pelo líquido cérebro-espinal, o qual possui uma pulsação dirigida em parte pela glândula pituitária, aquela que governa todo o corpo. Esta glândula influi sobre quase todos os processos vitais do corpo, dirigindo, por exemplo, a secreção dos hormônios das glândulas endócrinas do corpo. Se, portanto, ela for desgovernada pelas vibrações do "beat" (batida do Rock), a glândula pituitária arrastará consigo todo o sistema nervoso, que por causa disso, ficará subvertido. Ora, daí pode se imaginar uma excreção anormal dos hormônios sexuais, por exemplo, o que explicaria os movimentos eróticos das danças do "Rock". O ritmo e a dança constituem os meios para atingir o sistema nervoso. Possuo filmes que demonstram que os ritmos primitivos de uma tribo primeva do Quenia, e um grupo de músicos no interior de um sala de danças em Londres, produzem as mesmas emoções de transe", disse o Dr. Willian Faragut na Royal Society of Medicin" (...)".

- "O célebre músico terapeuta Adam Knieste, no relatório de um estudo que durou dez anos sobre os efeitos da música Rock, escreveu: "O problema central causado pela música Rock nos pacientes que tratei, decorre claramente da intensidade do barulho que provoca hostilidade, esgotamento, narcisismo, pânico, indigestão, hipertensão e uma estranha narcose. O Rock não é um passatempo inofensivo, é uma droga mais mortal do que a heroína, e que envenena a vida de nossos jovens". (Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 33). Confirma, então, o Dr. Knieste, o que dissera o Dr. Larson e ainda com mais ênfase: "O Rock é uma droga pior que a heroína". Ainda da obra citada do Pe. Regimbal, extraímos conclusões tiradas pelos médicos Drs. Mac Rofferty, Gramby Blaine, Barnard Saibel, Walter Wright, Frank Garlock, Tom Allen e outros mais. Segundo esses médicos, o Rock, com seu ritmo literalmente alucinante, provocaria nos ouvintes, entre outros efeitos, "modificações das reações emotivas, indo da frustração à violência incontrolável", "sobre-excitação neuro sensorial produzindo euforia, sugestibilidade, histeria e mesmo alucinação", "sérias perturbações de memória", "estado hipnótico ou cataléptico que transforma a pessoa numa espécie de zumbi ou robô", "estado depressivo indo até à neurose e à psicose", "tendências suicidas e homicidas", "auto mutilação, auto imolação e auto punição" e "impulsos irrestíveis de destruição e vandalismo". (Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 33)"

- Durante o I Congresso Mundial sobre Pré-Natal, em Granada, foram apresentados estudos mostrando que a música de Madonna, por exemplo, favorece a ocorrência de aborto, motivo pelo qual a Cruz Vermelha aconselhou as mulheres grávidas que forem a concertos de rock, a ocuparem as últimas fileiras. (O Estado de São Paulo, pág. 15, 18- III-93).

O Rock nos parece, então, um gênero musical intrinsecamente mau. Não é possível aceitá-lo. O que atrai as almas é Cristo e devemos lutar para isso cada vez mais. A nossa preocupação como Ministros de Música do Reino de Deus deve ser de, justamente, erguemos as muralhas contra esse mal que assola todos nossos jovens irmãos que ouvem e gostam das músicas mundanas e principalmente de rock. Está aí a nossa importância em tocarmos cada vez com mais unção e responsabilidade.

Para salvar a juventude de nossos dias, é preciso fazer com que ela ame a beleza verdadeira da boa música, reflexo da beleza infinita de Deus. É preciso fazer a juventude amar o heroísmo e o sacrifício, a cruz de Cristo. É preciso fazer com que ela ame a verdade, para que tenha sabedoria. Só assim novos nazarenos se levantarão.

Perante tudo o que vimos nos parágrafos anteriores sobre os efeitos do rock em nossa mente, nossa espiritualidade e sobretudo aos danos causados em nossa saúde, precisamos realmente, como músicos católicos, tomarmos cuidado para não prejudicarmos nossos irmãos ao invés de ajudá-los.

O Rock existe e foi criado para outras intenções que não dizem respeito a Deus, e o que é pior, professam coisas que não condizem com a nossa realidade de cristãos. Infelizmente é um grande atrativo para os jovens, não podemos negar isso. Diante de todos os riscos, e também pela influência que o Rock mundano tem em nossos jovens, o que devemos fazer? Tocar ou não tocar?

Há algum tempo eu era totalmente contra qualquer tipo de Rock, mas após escutar o testemunho do guitarrista do nosso Ministério, o Fabrão, hoje católico e Ministro de Música, decidi pensar... Estas foram as palavras dele: "Eu adorava ouvir Rock. Curtia KISS, Venon, Wasp, Sepultura, entre muitos outros. Até que um dia meu irmão me emprestou um K7 do CristoAtividade e comecei a me interessar em tocar pra Deus". Simples assim... Deus, pelo Rock católico, nos deu mais um irmãozinho para o Seu lado. Ou não? O importante é que essas músicas sejam explícitas quanto ao seu manifesto a Deus, a Jesus, à Nossa Senhora, ao Espírito Santo, aos Anjos e Santos. Cante claramente, deixe nítidas as palavras da sua música para que não ajam dúvidas quanto ao seu conteúdo. Que sejam também purificadas e abençoadas por Deus antes de começarmos a tocá-las ou cantá-las.

Conforme o Ricardo Sá (Canção Nova) disse uma vez em uma entrevista, "O Rock é como um copo de cristal encontrado em uma lata de lixo. Você não vai pegar o copo do lixo e só porque ele é de cristal, você vai beber nele sem antes limpá-lo? Ou vai?". Não podemos simplesmente começar a tocar Rock dizendo que é pra Deus, sem antes purificá-lo de toda influência ruim da sua origem, sem antes, diante do Santíssimo Sacramento, consagrá-lo totalmente aos pés do Senhor.

O Rock Católico é um atrativo para os jovens junto a Deus, porém, não cura, não liberta e não permite que tenhamos um contato mais íntimo com o Senhor, pois é um ritmo rápido, dançante e que nos estimula com seu ritmo acelerado. Lembre-se que Deus precisa de melodias mais calmas para que, na sua mansidão, Ele possa ter um contato íntimo com nossos irmãos e tocar o coração de cada um, para realmente convertê-los ao maior Amor que é o Senhor.

Ministre a Música Católica na intenção de resgatar almas para o Céu, ao contrário do nosso concorrente, o mundo, que usa da música para arrastá-los ao abismo. Deus necessita de nós, pois o tempo é curto e nosso concorrente está jogando com todas as armas possíveis e imaginárias. E nós, cada vez mais, perdendo almas.

 

 

Extraído do site do Ministério de Música Canal da Graça